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Aconteceu num Círculo A Corda e a Intuição

Aconteceu num Círculo #1 | A Corda e a Intuição

Nessa série de posts vamos mostrar um pouco das histórias que vivenciamos nos atendimentos de Círculo Sistêmico. Queremos compartilhar o processo da terapia, que “criaturas” foram trabalhadas e como foram trabalhadas.

A ideia aqui é mostrar o processo de cura como um estudo de caso para terapeutas e como um processo de cura, através do espelhamento, para pessoas que possam estar vivenciando casos similares.

Para começar, vamos explicar como funciona a terapia.

O Círculo Sistêmico pode ser desenvolvido utilizando um grupo de pessoas ou individualmente, utilizando cristais. Na terapia, o assistido trás uma situação que o incomoda ou mesmo que se repete em sua vida em diversos momentos. A partir desse relato o terapeuta começa a trazer as “criaturas” internas que lhe são intuídas para começar a montar a jornada mais harmoniosa.

Quando em grupo, o assistido escolhe uma pessoa do grupo para representa-lo, essa pessoa irá escolher as outras pessoas de acordo com as “criaturas” que o terapeuta for chamando. Uma vez escolhido seu representante, o assistido irá apenas assistir a trama da sua vida se desenrolar na sua frente através do movimento, sentir e ação de cada “criatura”.

Quando individualmente, o assistido irá participar em todo o processo. Nesse caso o terapeuta irá chamar as criaturas e o assistido vai escolher que cristais vão representar cada criatura, isso irá carregar um significado no desenrolar da terapia.

A terapia termina após o assistido identificar, resignificar ou mesmo eliminar formas pensamento, emoções e/ou traumas que estavam no seu inconsciente.

Sem mais delongas, vamos ao caso!

CASO #1 – A Corda e a Intuição

Uma pessoa que não conseguia ter relacionamentos íntimos afetivos saudáveis.

Antes de iniciar o círculo sobre relacionamentos abusivos, numa conversa informal, a pessoa declarou que quando criança presenciou a morte de seu pai se enforcando com uma corda amarrada na viga do telhado. Apesar de ser um tema que causou um trauma muito forte, ela parecia já ter tratado o assunto em sua sessão de psicoterapia e aquele não era o foco do tratamento.

Durante o círculo, me questionava porque essa história do enforcamento surgiu logo no início da conversa, qual a relação da morte, com os seus relacionamentos abusivos.

Solicitei que ela fosse escolhendo cristais para representar no círculo diversas criaturas internas como o emocional, bloqueios, medos, frustações, merecimento, família, relacionamento íntimo e fui observando como ela posicionava os cristais, porém relutei em chamar uma criatura que me chegava muito forte através da intuição, que era a criatura “corda”, me questionando o que eu iria fazer com essa criatura no círculo sistêmico.

Eu acabei cedendo a intuição chamando a criatura “corda” e por algum tempo ela ficou sem muito lugar no círculo, porém com o desenrolar da terapia a pessoa foi entendendo que o motivo de manter relacionamentos abusivos era porque ela mesma não tinha respeito próprio e nem auto confiança.

No encerramento, trabalhando com ela, organizando as suas próprias criaturas que foram apresentadas pelo sistema, essa pessoa chegou a um caminho possível traçado por ela mesma, onde no final a corda serviu para que com respeito e auto confiança, ela pudesse envolver a sua possível família num laço que foi dado por ela com essa “corda”.

Após essa experiência, passei a respeitar as intuições com muito mais neutralidade, seja ela qual for, confiando no campo que é formado quando nos ligamos em um sistema.

NOTA:

É importante ressaltar que o Círculo Sistêmico é uma terapia complementar e não substitui o trabalho de um psicoterapeuta ou um médico especializado.

Se interessou pela terapia? Nós fazemos atendimentos individuais online e presencial! Entre em contato conosco para marcar sua sessão.

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Obrigado e fiquem em paz!

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